A amigdalectomia é a remoção das amígdalas, indicada em casos de infecções recorrentes, aumento exagerado que provoca obstrução da respiração ou distúrbios do sono, como ronco e apneia. A cirurgia é comum em crianças, mas também traz benefícios relevantes para adultos que convivem com dores de garganta frequentes e inflamações de repetição.
É recomendada para pacientes que apresentam crises frequentes de amigdalite, dificuldade para respirar ou engolir devido ao tamanho das amígdalas, episódios de abscesso periamigdaliano ou quadros de apneia do sono ligados à hipertrofia amigdaliana.
Antes da cirurgia, o paciente passa por uma avaliação clínica completa e exames laboratoriais. O preparo envolve jejum adequado e interrupção de medicamentos conforme orientação médica. Toda a rotina do pós-operatório é explicada com clareza, especialmente no caso de crianças, para garantir tranquilidade aos cuidadores.
O pós-operatório exige repouso absoluto nos primeiros dias, alimentação fria e pastosa, hidratação constante e o uso correto dos medicamentos prescritos para controle da dor. O retorno à rotina acontece gradualmente, normalmente após 10 a 14 dias.
A técnica utilizada pode ser por bisturi frio ou eletrocautério, e é realizada sob anestesia geral em ambiente hospitalar seguro. O objetivo é remover o tecido comprometido sem afetar estruturas adjacentes, proporcionando melhora definitiva dos sintomas.